quarta-feira, 13 de julho de 2011

O colar - Aventuras Naturais - Parte 1

   Em uma vila, longe da cidade, vive Mary, com seu irmão mais velho, seu pai e sua mãe. Certo dia, indo para a escola, Mary avista uma casa que nunca havia visto ante. Neste mesmo momento aparece uma senhora que a convida para entrar em sua deslumbrante, porém simples, casa. Percebendo que estava atrasada para chegar na escola, diz para a senhora que talvez na volta da aula ela entrasse. Com muito receio sobre a tal casa, ela vai para a escola. Chegando lá, ela conta toda a história para seu amigo Théo. Ele fica abismado com a história e decide voltar para casa com ela, pois lembrou-se de que alguém já havia lhe contado essa história. Que era assim:
   Num terreno baldio, todas as noites, os vizinhos ouviam barulhos estranhos. Alguns diziam que era barulho de porta enferrujada. Mas, num certo dia, uma menina muito esquisita viu uma casa no terreno. O mais esquisito de tudo foi que essa aparição aconteceu numa sexta-feira treze, o dia de bruxos (as), fantasmas e também o dia da "visita" dos mortos. Théo também ouviu que essa menina carregava um colar com uma chave de ouro. No dia dessa aparição para Mary, era sexta 13, e ela usava um colar com uma chave.
  Fim da aula, e agora? O único jeito era encarar a situação. Então ela e Théo vão vagarosamente até a casa desconhecida. Então começa o crepúsculo, e o cenário fica cada vez mais assustador. Com o sol adormecendo assutadoramente os dois começam a correr. Então Théo pergunta: - O que vai ser de nós durante a entrada triunfal do eclipse de hoje à noite? Vamos estar perdidos com uma bruxa?! Vamos estar bem?! O que vai acontecer conosco!!! E, num singelo porém sublime movimento dos majestosos fenômenos da natureza, os dois começam a voar como fadas e elfos na urgência de salvar vidas em perigo na mata fechada, no mar revolto ao encontro do rio em meio a uma pororoca, ou alguém perdido no espaço durante a escuridão do eclipse da lua. Os dois voam muito rápido como o raso vôo do pássaro sobre o rio. Então surge a dúvida: como eles irão parar? Os dois começam a berrar e aquele momento ímpar começa a se desfazer. Monstruosamente eles vão aterrisando no pátio da tal casa e então os dois começam a perceber que não há ninguém na casa, então decidem explorar. Mas como eles vão entrar na casa? Eles examinam a porta e enxergam um buraco com forma de chave e, então, Mary encostau o colar sobre o desenho e, como num passe de mágica, a porta se abriu e veio uma revoada de morcegos sobre o pátio que, depois, voaram em direçãoàa lua, com o uivado dos lobos anunciando o eclipse. Os dois começam a temer pelo pior.
   E agora? Correr e nem esperar para ver como termina a história? Ou ficar na frente do texto e esperar pelo pior?

Continua...

• Crepúsculo: quando o céu fica vermelho;
• Sublime: nobre, elevado, digno;
• Revoada: bando de aves.

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