sexta-feira, 22 de julho de 2011

A bela Aurora feliz

   Era uma vez uma menina chamada Aurora. Ela morava em Cascavel.  Ela usava um colar de ouro dado pela sua mãe que já morreu, e guardava aquele colar como a sua vida. Aurora morava com seu pai, Alceu, que, para sustentar os dois, trabalhava muito duro como carpinteiro.Todos os dias de manhã, Aurora fazia a mesma coisa: ia à padaria de dona Benta comprar dois pãezinhos, o suficiente para os dois.
   Mas, num dia normal como todos os outros, Aurora viu uma mulher muito estranha, que ninguém nunca tinha visto, vestida com um vestido de rainha na rua. Aurora ficou impressionada, pois ninguém usava aquele tipo e roupa. Ela voltou para casa com os dois pãezinhos e disse ao pai dela, apavorada, que tinha uma mulher com um vestido de rainha na rua. O pai falou para ela, rindo, que deveria ser dessas pessoas que vivem fantasiadas por aí. Aurora não deu bola para a resposta do pai e continuou pensando. Só deu uma mordida no pão e saiu para a escola para tentar ver a mulher novamente.
   Aurora ficou pensando durante horas por que aquela mulher, que ninguém nunca tinha visto, estaria ali? Ela estava completamente no mundo da lua. A professora até chamou a atencão dela, que não prestava atenção na aula.
   Quando Aurora estava indo para casa, viu seu pai conversando com aquela mulher. Ela ficou ouvindo a conversa dos dois. Não entendeu nada, mas não perguntou nada para seu pai. Aquele episódio se repetia todos os dias, e aquela mulher estava ali no mesmo lugar, todos os dias. Aurora estava ficando preocupada. Então ela resolveu tentar ouvir a conversa dos dois. Na volta da escola, ela ficava dentro da padaria de dona Benta ouvindo tudo, mas não adiantou nada. Foi só eles começaram a falar, que um pessoal pagodeiro se instalou ao lado da padaria, e não deu para ouvir nada. Quando eles chegaram em casa, ela ficou perguntando muitas coisas até chegar ao seu ponto, mas não conseguiu resposta. Seu pai parou de responder e ficou brabo com ela. Aurora parou de perguntar. Mas, no outro dia, ela estava lá, tentando ouvir a conversa da mulher e do seu pai.
   Os dias se passaram e o pai de Aurora disse que, na volta a escola, ele queria falar com ela sobre uma coisa muito séria. Ela foi para escola só pensando no que o pai dela disse e levou mais um xingão da professora, por estar no mundo da lua. Quando chegou em casa, o pai a estava esperando sentado no sofá. A única coisa que ele disse foi:
   -Filha, eu estou namorando aquela mulher com o vestido de rainha que você tinha me dito, lembra?
   Aurora não disse nada simplesmente saiu andando para o quarto dela. Alceu chamou por ela, foi até o quarto, e ela disse:
   -Pai, por que você não me disse antes? E a minha mãe? Você se esqueceu? Mas, se você se esqueceu, eu não! Carrego ela no meu pescoço e todos os dias penso nela... E qual o nome dela?
   Alceu disse:
  -O nome dela é Elizabeth. Ela mora na França e tem duas filhas mais velhas que você.
  Aurora falou rápido:
  -Tudo bem, pai.
   Seu pai saiu do quarto e disse que iria aprontar a janta, mas ele estava meio triste pois achava que Aurora reagiria melhor.
   Aurora foi para a escola e tinha combinado com seu pai que iriam se encontrar com Elizabeth no final da aula. Eles se encontraram conversaram, riram, brincaram......
 Passou-se o tempo e Alceu iria se casar com Elizabeth. Aurora aceitou bem, e todos foram para França e viveram felizes para sempre!
   Ah, e por que Elizabeth usava aquele vestido? ... Não sei!
Fim

Uma chapeuzinho meio fora do normal

    Era uma vez uma menina chamada Keica, de era de 17 anos. Seu apelido era Chapeuzinho porque sua avó tinha lhe dado uma capa com capuz, que ela sempre estava sempre usando. Ela adorava sua avó, mas todos que viam a menina não gostavam dela, pelo motivo dela ser muito feia. Ela era muito querida, mas por não ter uma beleza exuberante, todos achavam que ela era muito má. Pelo contrário era uma menina muito querida, boa e que adorava os animais da natureza.
   Certo dia sua mãe pediu que fosse à casa de sua avó para que levasse alguns chocolates, porque sua vó estava meio doente e, além de tudo, adorava os chocolates feitos pela filha.
   Chapeuzinho, claro, aceitou a tarefa. No caminho de ida foi tranquila, mas sempre estava lembrando do que sua mãe tinha lhe dito:
    -Tome cuidado porque andam falando que existe um lobo na floresta, e dizem, também, que ele come pessoas. Por isso, não saia do caminho que seguimos para ir a sua avó.
   Ela chegou a casa de sua avó, e nada tinha acontecido.
   Ela entregou os chocolates para sua avó e ficou um pouco com ela. Depois de dar boas risadas com sua avó, foi embora.
    Pelo motivo de não ter acontecido nada no caminho de ida, decidiu fazer o caminho da floresta, que era muito mais legal e emocionante.
    No meio do caminho, Chapeuzinho começou a ouvir ruídos no meio das árvores.Por este motivo, decidiu sair da floresta e voltar para casa no caminho de sempre. Só que, ao sair da floresta, deu de cara com o lobo. Ele levou um susto de tão feia que era a Chapeuzinho e, ao levar o susto, caiu no chão.
    Chapeuzinho, como sempre ,estava previnida com seus acessórios, então aproveitou que o lobo caiu no chão e enfiou uma coleira de ferro em seu pescoço.
   Só que, então, no meio da situação, apareceu a fada madrinha.


    A fada madrinha ficou decepcionada com a cena que viu, e disse à chapeuzinho:
   -Chapeuzinho, estou muito triste com você. Isto nunca aconteceu com sua pessoa, você é uma pessoa muito boa e legal. O que aconteceu?
   -Fada madrinha, não sei. Me bateu um negócio assim, sabe?Mas o que você está fazendo aqui, o que veio fazer?
    -Vim realizar seu desejo Chapeuzinho, o desejo de ser bonita.

    -Que legal, fada madrinha! Então pode realizar!
    -Não, Chapeuzinho.
    -Por que não?
    -Porque você foi muito má, e só realizo os desejos das pessoas que nunca foram más.
   -Mas foi uma situação fora do normal, não sei o que me ocorreu. Por favor, realiza meu desejo, por favor, vai!
    -Está bem, mas só se você me prometer que nunca mais vai fazer isto. Promete?
   -Prometo, claro!
   -Então está bem.

    Depois da conversa que tiveram, a fada madrinha transformou chapeuzinho em uma menina muito linda, de uma beleza exuberante.



Mas, além de ficar linda, ficou com alguns defeitos básicos como: beber vodka, ser irritada, estressada que ninguém podia falar nada que ela já rodava a baiana, e depois do acontecimento de o lobo ter se encontrado com ela na floresta, a Chapeuzinho dominou o lobo e fez com que ele se casasse com ela.
   Só que a fada madrinha ficou arrependida de ter realizado o desejo da Chapeuzinho, pois ela ficou muito má. Ela queria desfazer o feitiço, mas já era tarde. Por outro lado, estava muito feliz por que a Chapeuzinho se entendeu com o lobo e casou-se com ele.
   Chapeuzinho desde então foi a menina mais popular da cidade, e sua mãe a pessoa mais desnaturada para cuidar de sua filha pelo motivo de ter deixado chapeuzinho se envolver com o lobo, mas, também, sua mãe nem ligava para o que as pessoas diziam.
   Depois de um tempo, sua avó veio morar na casa junto com a Chapeuzinho, o lobo e a mãe da Chapeuzinho. Mas havia uma novidade: sua avó tinha se casado com um caçador, que veio também morar junto com todos.
   Eles viviam muito felizes na casa que tinham, mas tiveram que aumentar o espaço da casa pois Chapeuzinho teve filhos. Primeiro o Leonardo, depois, quando Leonardo já estava com 5 anos, ela teve o Matheus. Quando o Matheus estava com 9 anos, nasceu a Rafaela. Quando a Rafaela estava com 10 anos, nasceu a Eduarda e, quando a Eduarda estava com 2 anos, nasceram, por último, as duas gêmeas Ana Clara e Ana Paula.
   Depois destes acontecimentos que ocorreram, todos viveram felizes para sempre!

A Branca de Neve

   Era uma vez uma menina chamada Branca de Neve. Ela perdeu sua mãe ainda criança, e seu pai deu sua guarda para uma mulher muito bonita, que era a sua madrasta. Ela cresceu depois de um tempo, e ficou mais bonita do que era quando era criança. A sua madrasta tinha muita inveja de Branca de Neve por causa de sua beleza. Ela tinha um duende chamado Opina, seu nome era esse por que ele sempre dava a opinião certa para as pessoas, e, todos os dias, ela perguntava para ele:  
  -Opina, exite alguma mulher mais bela do que eu?
   E ele sempre respondia:
 -Não,a senhora é a mais bela de todas.
 Certo dia, ela perguntou para o Opina se ela era a mais bela e ele disse que não, que a Branca de Neve era a mais bela de todas e, desde então, a madrasta ficou enfurecida com Branca de Neve, querendo matá-la.
  Outro dia, Branca de Neve estava em uma floresta e viu uma cabana muito pequena, que pensou até que fosse de crianças, mai era de 5 anões. Ela bateu na porta da cabana e ninguém abriu a porta para ver quem era, então ela resolveu entrar. Ela estava com muito, mais muito sono, por que dormiu muito tarde pois estava vendo um filme chamado;''O verdadeiro amor de Alice''. Então ela resolveu descansar em um gramado no fundo da casa, e acabou dormindo. De repente, ela acorda e vê vários anões a sua volta com cara de assustados. Um dos anões pergunta para Branca de Neve:
   -Por que você está aqui?
   E ela responde, preocupada com o que eles iam fazer com ela:
   -Eu bati na porta e ninguém foi ver quem estava na porta, então eu resolvi entrar e fui descansar no gramado. Acabei dormindo
   -Hum, então você entrou na nossa casa sem permissão e dormiu no nosso gramado?
   Branca de Neve, gaguejando de tanto medo, respondeu:
   -S-s-sim.
   -Tudo bem.
   -Então vocês não ficaram bravos comigo?
   -Não e, se você quiser, você pode ficar um tempo com a gente
   Então, desde aquele dia, Branca de Neve ficou na casa dos anões. Os anões sempre iam pra balada de noite com algumas anãzinhas, eles adoravam tomar uma geladinha de noite. Um dia, eles foram à noite para a balada e a Branca de Neve não quis ir junto, por que ela queria arrumar a casa, que parecia que tinha passado um furacão. Quando ela estava na cozinha lavando a louça, alguém bateu na porta e ela decidiu ver quem era. Quando ela abriu a porta, viu que era um homem forte que estava com ferramentas na mão, mas, na verdade, era a sua madrasta que usou o seu feitiço de transformação. O ''homem'' perguntou para ela se ela tinha um martelo, por que ele havia esquecido o dele em casa. Ela disse que não sabia, e ele disse para ela procurar para ver se tinha. Ela foi procurar e achou, e depois entregou para o ''homem'', e o homem deu um sanduíche que ele estava vendendo em troca. Esse sanduíche estava envenenadado, mas Branca de Neve não sabia e, quando ela deu uma mordida, ela desmaiou.Os anões chegaram lá pelas 7:00 da noite, e viram Branca de Neve caída perto da porta da cabana e levaram ela para o hospital mais próximo. O médico que atendeu Branca de Neve era bem jovem, da sua idade, e bem bonito. Ele, na primeira vez que ele olhou para ela, se apaixonou. O médico falou que Branca de Neve estava desmaiada e que ia ficar um tempo assim. Os anões ficaram bem tristes e preocupados, e nem pra balada eles estavam indo, para ficar no hospital com Branca de Neve. Em uma quinta-feira da semana que Branca de Neve tinha desmaiado, os anões foram buscar algumas coisas na cabana para Branca de Neve, tipo roupas,escova de cabelo,etc, para que, quando ela acordasse, ficasse mais linda do que já era.
   O médico ficou no hospital cuidando de Branca de Neve. Os anões, quando chegaram na cabana, viram sa câmera filmadora ligada perto da porta e resolveram dar uma olhada no vídeos. Enquanto eles estavam vendo, viram uma mulher dando um sanduíche que parecia estar com alguma coisa escorrendo. Na verdade era a madrasta de Branca de Neve disfarçada. Eles conseguiram ver que não era o ''homem'' por que o feitiço de transformação não fuinciona na câmera filmadora, e, no vídeo, também dava para ver Branca de Neve desmaiando. Os anões resolveram mostrar esse vídeo para a polícia e a polícia viu que era a madrasta de Branca de Neve quem tinha lhe dado um sanduíche envenenado. Os políciais viram isso por causa do líquido que estava escorrendo. Eles falaram que não era a primeira vez que ela fazia isso. Ela já havia feito esse tipo de coisa quando era criança, pois já tinha poderes mágicos de transformação. A polícia, depois disso, prendeu a madrasta de Branca de Neve em um isolamento de muros e grades.
   A Branca de Neve acordou e o médico perguntou para ela  se ela queria se casar com ele.Ela disse que sim e os dois se beijaram. Depois disso, os anões foram avisados pelo médico que ela já havia acordado. No dia seguinte, Branca de Neve se casou com o médico e eles começaram a morar juntos em uma casa bem bonita com área verde, piscina etc. Os anões se casaram também, com as anãzinhas, e todos viveram felizes para sempre.
                                                                          Fim

O Colar - Descobrir - Parte 2


... Então eles começam a ouvir barulhos estranhos, barulhos de passos, e vão em direção a porta e se deparam com um gato preto (que não estava lá quando chegaram) e, ao fundo se ouve uma voz:- Quem está aí? A adrenalina começa a subir, o medo começa a tomar conta do corpo, os dois se escondem em lugares diferentes. Mary acha uma porta trancada e tenta abrí-la com seu colar, e não é que ela consegue !! Então começa a pensar que seu colar esconde algum segredo que será revelado naquela casa. Ela entra e vê umas tralhas antigas, dentre elas um quadro em que havia o retrato de uma mulher muito parecida com sua mãe, e começa a estudar o retrato. Mary olha o nome do autor do quadro, Jonh Bourlêt, e percebe que esse é o mesmo sobrenome que o seu, e chega até a pensar que foi seu avô que o fez, pois nunca o conheceu. Mary chama Théo e conta tudo o que descobriu. Os dois percebem que a porta se abre e aproveitam para sair do local, eles correm como se fossem ladrões fugindo da polícia. Despedem-se e correm para casa. Quando Mary chega em casa pergunta à sua mãe se seu avô se chamava Jonh Bourlêt, ela tenta trocar de assunto mas Mary não deixa. Então ela conta que seu avô foi pedir um favor para a vizinha e nunca mais voltou. Ela começa a associar os fatos: terreno baldio ao lado da casa, retrato pintado por seu avô na casa ao lado. No outro dia Mary volta lá, porém sozinha, e então ela entra e abre a mesma porta que abriu no dia anterior, pega o quadro, tira a moldura e acha um mapa, e vai até o ponto marcado.  Lá encontra uma prisão e encontra seu avô. Porém tem um obstáculo que separa: como ela irá abrir a prisão? A chave que esta no seu colar é muito pequena para o cadeado que lá se encontra, então seu avô mostra a ela que tem um colar igual ao dela. Os dois juntam as chaves e conseguem abrir a grade. Ele se liberta e os dois fogem do local. Na saída, eles tiram o colar e os atiram dentro do terreno. E, assim, a tal casa some para sempre.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Belo & a Fera

Belo & a fera

   Era uma vez um comerciante que morava com seu filho, um moço muito bonito cujo nome era Belo. Voltando de viagem o mercador viu um castelo com um lindo jardim cheio de flores e resolveu levar uma rosa para Belo.
   Quando o homem colheu a rosa daquele jardim, uma fera apareceu e falou:
   - Por que você ia colher esta rosa?
   O mercador diz:
   - Era para levar para meu filho!
   Mas a fera não queria saber, estava muito brava. O mercador, então, pediu para se despedir do seu filho. Chegando em sua casa, como estava chorando muito, seu filho perguntou o que havia acontecido. O mercador explicou toda a história. Belo, então, disse que queria ir junto. O pai não deixou o menino ir, mas ele insistiu tanto que o mercador acabou cedendo.
   Chegando ao castelo, Belo falou para a fera:
   - Deixe meu pai ir. Eu fico no lugar dele.
   A fera concordou. Alguns dias depois, o Belo e a fera estavam muito amigos. Dançavam juntos, dormiam juntos, almoçavam juntos, jantavam juntos e, de tão amigos, Belo pediu para ir ver seu pai. A fera confiou no menino e deixou. Voltando para o castelo, Belo viu a fera muito mau, e então disse:
   -Fera, não morra! Eu te amo.
   E deu um beijo na boca da fera. A fera, então, se transformou em um príncipe e contou que uma bruxa o enfeitiçou. Ele seria uma fera até encontrar um amor verdadeiro.
   E viveram felizes para sempre.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O colar - Aventuras Naturais - Parte 1

   Em uma vila, longe da cidade, vive Mary, com seu irmão mais velho, seu pai e sua mãe. Certo dia, indo para a escola, Mary avista uma casa que nunca havia visto ante. Neste mesmo momento aparece uma senhora que a convida para entrar em sua deslumbrante, porém simples, casa. Percebendo que estava atrasada para chegar na escola, diz para a senhora que talvez na volta da aula ela entrasse. Com muito receio sobre a tal casa, ela vai para a escola. Chegando lá, ela conta toda a história para seu amigo Théo. Ele fica abismado com a história e decide voltar para casa com ela, pois lembrou-se de que alguém já havia lhe contado essa história. Que era assim:
   Num terreno baldio, todas as noites, os vizinhos ouviam barulhos estranhos. Alguns diziam que era barulho de porta enferrujada. Mas, num certo dia, uma menina muito esquisita viu uma casa no terreno. O mais esquisito de tudo foi que essa aparição aconteceu numa sexta-feira treze, o dia de bruxos (as), fantasmas e também o dia da "visita" dos mortos. Théo também ouviu que essa menina carregava um colar com uma chave de ouro. No dia dessa aparição para Mary, era sexta 13, e ela usava um colar com uma chave.
  Fim da aula, e agora? O único jeito era encarar a situação. Então ela e Théo vão vagarosamente até a casa desconhecida. Então começa o crepúsculo, e o cenário fica cada vez mais assustador. Com o sol adormecendo assutadoramente os dois começam a correr. Então Théo pergunta: - O que vai ser de nós durante a entrada triunfal do eclipse de hoje à noite? Vamos estar perdidos com uma bruxa?! Vamos estar bem?! O que vai acontecer conosco!!! E, num singelo porém sublime movimento dos majestosos fenômenos da natureza, os dois começam a voar como fadas e elfos na urgência de salvar vidas em perigo na mata fechada, no mar revolto ao encontro do rio em meio a uma pororoca, ou alguém perdido no espaço durante a escuridão do eclipse da lua. Os dois voam muito rápido como o raso vôo do pássaro sobre o rio. Então surge a dúvida: como eles irão parar? Os dois começam a berrar e aquele momento ímpar começa a se desfazer. Monstruosamente eles vão aterrisando no pátio da tal casa e então os dois começam a perceber que não há ninguém na casa, então decidem explorar. Mas como eles vão entrar na casa? Eles examinam a porta e enxergam um buraco com forma de chave e, então, Mary encostau o colar sobre o desenho e, como num passe de mágica, a porta se abriu e veio uma revoada de morcegos sobre o pátio que, depois, voaram em direçãoàa lua, com o uivado dos lobos anunciando o eclipse. Os dois começam a temer pelo pior.
   E agora? Correr e nem esperar para ver como termina a história? Ou ficar na frente do texto e esperar pelo pior?

Continua...

• Crepúsculo: quando o céu fica vermelho;
• Sublime: nobre, elevado, digno;
• Revoada: bando de aves.